domingo, 23 de novembro de 2014

Comunicação à família #1

Quando engravidei do T, e tendo o histórico que já referi, só contamos à família, amigos e colegas depois das 13 semanas de gestação.
Nessa altura contamos também aos mais chegados tudo por que tínhamos passado. Nessa altura percebemos que quem nos quer bem preferia ter sabido no momento para nos poderem ajudar. A verdade é que naqueles momentos de sofrimento não queríamos ter que falar no assunto ou sequer responder a perguntas que iriam inevitavelmente surgir.
Desta vez, decidimos fazer diferente e contar mais cedo e ir preparando a família. Mas decidimos não contar já que são gémeos.
Um dia em que a minha mãe veio almoçar cá em casa disse-lhe que estava grávida.
- E vocês queriam? Já? O T. ainda é tão pequenino, coitadinho... (A minha mãe teve duas filhas com quase 8 anos de diferença)
Mais tarde a sós comigo:
 - Vcs quantos filhos querem ter?
 - Idealmente três.
 - Três? Nos dias que correm?... Vcs agora têm este e depois desistem e ficam com dois.
O plano era deixar passar uns dias para que se habitue à ideia e depois contar que são gémeos.

Os meus sogros reagiram bem. Para eles um bebé é sempre uma benção.
A grande excitação de ter mais um neto, o terceiro, é que há a esperança que desta vez venha finalmente a desejada menina (os meus sogros têm 3 filhos e 2 netos).
Mas a minha sogra é perspicaz e fica desconfiada que não estamos a contar tudo o que sabemos (deve ser dos anos de experiência como mãe de três rapazes). Mantemos o nosso plano e dizemos que na próxima ecografia saberemos mais pormenores e que a gravidez ainda está no início.

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